quinta-feira, 15 de agosto de 2013

DIA 15 DE AGOSTO - DIA DE IEMANJÁ


Oh! Iemanjá, Sereia do Mar. Canto doce, acalanto dos aflitos. Mãe do Mundo tenha piedade de nós. Benditas são as benções que vem do teu Reino. Meu coração e minha alma se abrem para receber as bênçãos de Iemanjá. Mãezinha querida, leve toda impureza, toda negatividade, todo feitiço, todo quebranto, toda magia ruim (peça para Iemanjá retirar tudo de mal) de minha aura para as profundezas do mar sagrado, de onde não terão mais poder sobre mim. Mãe que protege, que sustenta, que leva embora toda dor. Mãe dos Orixás, mãe que cuida e zela pelos seus filhos, e os filhos de seus filhos. Iemanjá, tua luz norteia meus pensamentos. Que tuas águas lavem minha cabeça, derramai sobre mim a vossa proteção, incutindo em meu coração o respeito e a veneração devida a força da natureza que simbolizas. Permiti que vossas falanges me protejam e amparem, assim o fazendo com toda a humanidade, nossa irmã.
Faça isso por nós, minha querida mãezinha.
Odoyá Iemanjá!

sábado, 10 de agosto de 2013

Erros cometidos por Médiuns Umbandistas







Todos estamos propensos a cometer erros. Não é só de acertos e harmonia que vivem os templos de Umbanda. E existem erros graves que são praticados por alguns pais e filhos-de-santo. Esses erros tendem a gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de equilíbrio. São eles:
· Dar guarida a comentários maledicentes, ou a mentiras, por ciúmes de alguns médiuns menos preparados em relação a médiuns mais desenvolvidos.
· Uso indevido de determinados elementos e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto.
· Exploração financeira contra filhos da casa e frequentadores. A Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou doação de qualquer material sobre seus trabalhos.
· Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa.
· Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa.
· Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa.
· Omissão de socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali buscam auxílio.
· Ciúmes pelo tratamento dado pelo Sacerdote da casa a um ou outro filho.
Faz-se extremamente necessário o estudo e a aquisição de conhecimento espiritual para atingir a própria evolução e, consequentemente, auxiliar as entidades em sua evolução espiritual. O conhecimento é a base do bem viver, é a estrutura de uma vida de sucessos. Atentem-se, senhores médiuns, que o conhecimento nunca será em demasia e é a única coisa que fará parte de cada um. As casas que possuem médiuns com alto grau de conhecimento espiritual

outro erro cometido por médiuns iniciantes ou por médiuns vaidosos, que querem mostrar que já recebem todas as entidades, é o fato de escutar determinado ponto e já receberem uma entidade. Tem médium que já trabalhou com determinada entidade, esta já subiu, mas ao ouvir um ponto de sua linha, baixa a entidade novamente, parecendo um elevador – sobe e desce. Cuidado, senhores médiuns! Isto não é ser médium de primeira, e sim, médium despreparado. A entidade evoluída sabe quando deve vir. Se a gira é de preto-velho, o médium não irá receber outra entidade, a não ser que um preto-velho chame, por algum motivo. Pretos-velhos trabalham no auxílio dos consulentes puxando muitos pontos, mas não é porque puxam determinado ponto, que o médium da corrente tem que receber o “santo”

segunda-feira, 5 de agosto de 2013


UMA HISTORIA DE UMBANDA




O médium


É a pessoa que tem a capacidade de se comunicar com os espíritos desencarnados ou guias espirituais através da incorporação, da vidência ou da psicografia.
Para chegar a esse ponto devemos se preparar através do estudo, desenvolver a mediunidade, respeitar a elevação moral e espiritual, tiver a aprendizagem e a prática da Umbanda.

Nossos médiuns devem ter sempre o compromisso e encarar sempre como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade, mas infelizmente nossos médiuns acabam desrespeitando o seu verdadeiro papel que lhe foi dado e acabam atraindo e trabalhando com as forças negativas ou obsessores que vagam pelo mundo espiritual.

Então, os nossos médiuns devem sempre levar a sério a sua missão, ter muito amor e dar valor ao que faz e ter sempre a boa vontade nos seus trabalhos do terreiro. O médium deve sempre tomar os banhos de descarrego de acordo com os seus guias ou orixás e também utilizar sempre as vestes limpas para representar a simplicidade e a humildade.

Agora eu vou citar alguns fundamentos ou regras da Umbanda que devem ser seguidos e respeitados dentro dos terreiros pelos médiuns:

      Ter a consciência da existência de Deus.
    Obedecer todos os valores ensinados como a fraternidade, a caridade e o respeito ao próximo.
      Cultuar os orixás como uma força divina da natureza.
      Respeitar a incorporação dos Guias para exercer o trabalho espiritual.
      Crer na imortalidade da alma e na reencarnação
     Ter uma regra ou conduta moral e espiritual para dirigir os trabalhos do local (terreiro).

       Crer e respeitar que o mediunismo é uma forma de contato entre o mundo físico com o mundo espiritual.






Característica dos orixás

OXALÁ, é considerado o Pai de todos os orixás. É o mais velho e o primeiro a ser criado. É responsável pela criação do mundo e dos seres humanos. É o Orixá dos inhames novos e da agricultura, que traz as chuvas e que fecunda os campos, Sua festa ligada ao início do ano agrícola costuma ser em agosto e setembro, e inclui a renovação da água do templo e a lavagem dos objetos de culto. Está associado à justiça e ao equilíbrio. É cultuado nas seguintes formas: Oxalufã = Oxalá Velho e Oxaguiã = Oxalá Moço.

OBALUAIÊ, ( ou OMOLU, em sua forma velha). O deus das pestes e das doenças de pele. Por ser o deus da peste conhece a cura de todos os males. Veste-se de branco e preto e usa um capuz de palha-da-costa que encobre todo o corpo. Dança com o Xarará. Seu dia é segunda-feira e sua saudação é "Atotô !" Seus filhos, são pessoas que se preocupam demais com os outros, esquecendo de seus próprios interesses. Podem até ter uma boa situação financeira, porém não se apegam aos bens materiais. São inquietos e não apreciam a monotonia.

OGUM, é o Orixá guerreiro. Deus do ferro e da guerra. Seu domínio são as retas dos caminhos, as lutas e o trabalho. Veste-se de azul escuro, verde ou vermelho. Traz sempre sua espada pronta para o ataque. Seu dia é terça-feira e sua saudação é "Ogunhê !" Seus filhos, são pessoas com um apurado senso de honra e incapazes de perdoar uma ofensa. São fisicamente muito resistentes, curiosos por natureza, possuem muita capacidade de concentração e perseguem seus objetivos com derterminação.

XANGÔ, o Orixá da justiça, do trovão e da pedreira. Veste-se de vermelho e branco. Usa uma coroa, e traz o Oxé (machado duplo) e o Xerê (instrumento musical) Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Kawó-Kabyesilé !". Seus filhos são pessoas fisicamente fortes, atrevidos e prepotentes. Com um senso de justiça muito próprio, não suportam desaforos. As vezes agem como se fossem os donos da verdade. Porém, quando a situação complica, sempre buscam um meio termo, para não sair perdendo.

OXOSSI, Orixá caçador, protetor das matas, dos animais da floresta e dos caçadores. Veste-se de verde, azul turquesa e vermelho. Traz sempre o seu Ofá (arco e flexa). Seu dia é a Quinta-feira e sua saudação é "Okê Arô Oxossi !" Seus filhos, são pessoas muito exigentes no cumprimento das obrigações, de atitudes firmes e até um pouco duras. Não têm "papas na língua" e costumam falar tudo o que pensam. Dão muito valor aos acordos e não faltam com sua palavra. Com tendência à timidez, não gostam de demonstrar suas emoções.

OSSAIM, Orixá das ervas medicinais e das plantas em geral, presentes em todos os rituais de iniciação no Candomblé. É representado por um pássaro pousado num ramo e seu domínio é a mata virgem. Veste-se de verde e rosa. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Ewé ô - Ewe assá !". Seus filhos, são pessoas com forte tendência à religiosidade, tolerantes e de bom coração. De personalidade instável, costumam controlar seus sentimentos e emoções. Valorizam a liberdade e não se apegam aos bems materiais.

IANSÃ, é a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dona dos raios. É a dona dos eguns, por isso seus filhos são os mais indicados para a entrega de ebós. É a mulher principal de Xangô. Veste-se de vermelho, marrom escuro, e branco. Seu dia é sesta-feira e sua saudação é "Eparrei Oiá !". Seus filhos, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias e sensuais. Adoram usar joias e bijuterias. Extrovertidas, francas e amantes da natureza. Ambiciosas e de temperamento forte. São guerreiras e comunicativas.

NANÃ, é o Orixá feminino mais velho do Panteão. É a mãe de Oxumarê e Obaluaiê. Em sua mão traz seu cetro o Ibiri. Veste-se de lilás, branco e azul. É a protetora dos doentes desenganados. Seu dia é sesta-feira e sua saudação é "Salubá !" Seus filhos são conservadores e apegados às convenções. Calmos, mas às vezes tornan-se agressivos e guerreiros. As mães, são apegadas aos filhos e muito protetoras. Ciumentas e possessivas, exigem atenção e respeito. Não costumam ser muito alegres e não gostam de brincadeiras.

IEMANJÁ, Orixá da harmonia em família, é considerada a Rainha dos mares e a mãe dos Orixás. Veste-se de azul e branco ou verde claro, portando seu Abebê (espelho-leque)decorado com uma sereia ou uma concha. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Odô iyá !" Seus filhos, são autoritários, persistentes, preocupados, responsáveis e decididos. Amigos, protetores, faladores e não suportam a solidão. As mulheres, se comportam como super mães. Quando a segurança dos filhos e da família está em jogo, são agressivos e até traiçoeiros.


EXU, Senhor dos caminhos, Orixá mensageiro e vencedor de demandas. Por estar mais próximo da realidade humana é considerado o Orixá das causas materiais. Veste-se de vermelho e preto e seu elemento é o fogo. Seu dia é a terça-feira e sua saudação é "Laroiê !". Seus filhos são pessoas críticas e originais, não ligam para opiniões alheias. Adeptos da lei do menor esforço, preferem concentrar suas energias no lazer. De hábitos noturnos, tendem a ser egoistas e tornam-se tristes quando não se encaixam em determinados ambientes.